TRÊS TRISTES TIGRES - Visita de Estudo - CD - 724353564124
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Autores: Três Tristes Tigres, Alexandre Soares, Ana Deus, Regina Guimarães
Editor: EMI (2018)
Formato: CD
Lançamento: 2001
Géneros: Pop
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Desde 1987, a ex-vocalista do grupo pop Ban, Ana Deus, colaborava com a poetisa Regina Guimarães na autoria de canções para teatro e vídeo. Nos idos de 1990, conforme texto de apresentação da Três Tristes Tigres por Regina, nasce a banda, à volta de um gravador de cassettes rasca, em que as duas fabricavam informalmente colagens e canções.
Antes da formação que daria origem ao CD de estreia, “Partes sensíveis” (1993), “o jogo da escrita estendeu-se a Ricardo Serrano”, conta a letrista, que foi tida como integrante do grupo, apesar de não participar das apresentações da banda. “Não era normal, aliás acho que nunca conheci nenhuma, as bandas assumirem o autor das letras como membro. Na realidade, foi ela quem começou a germinar a ideia de fazer letras para mim”, explica a vocalista.
Os primeiros concertos, no bar Aniki-Bobó (com Ana Deus e a tecladista Paula Sousa ao vivo) assemelhavam-se a um cabaret pop, entre o poético e o corrosivo, descreve a escritora. A popularidade do tema “O mundo a meus pés”, carro-chefe do primeiro álbum, levou as edições seguintes a trazerem impressa na capa a imagem de Ana Deus.
Paula, ex-Repórter Estrábico, deixou o grupo e Alexandre Soares, que também colaborara no disco em homenagem ao cantor e compositor português António Variações (morto precocemente, aos 39 anos), em “Anjinho da guarda”, foi convidado a integrá-la.
O ingresso de Alexandre representou uma inequívoca guinada na sonoridade da TTT, devidamente registrada pela crítica, que considerou o segundo álbum, “Guia espiritual”, uma radical e criativa transformação da banda, “com a entrada em pleno de Alexandre Soares e a guitarra e a electrónica prima do trip hop a tomarem de assalto canções que obrigavam a pop a uma agilidade só recomendada a ginastas treinadas”.
Em 2001, chegou ao mercado a compilação “Visita de estudo” (2001), com novas versões de composições dos álbuns anteriores e trazendo, como novidade, “Coisas azuis”, feita para o espetáculo “Ferida consentida” (1999), que Ana Deus e Alexandre Soares montaram em torno do livro “Um beijo dado mais tarde”, de Maria Gabriela Llansol.